sábado, 7 de abril de 2012

Vem e Vão


Como num sopro do destino
Eles aparecem e nos fazem reviver
Entre anjos e arcanjos que se entrelaçam em uma febre quase mundana para juntar dois seres de vidas e vontades desiguais.
Cupido? Só paixões, vontades e desilusões!
Encontros e desencontros, como vem, eles se vão, como num sopro partem e partem junto nosso coração!
Quando tudo parece assimilado e compreendido.
Eles retornam novamente para nos fazer brincar de inocentes.
Duas vidas dois mundos, dois mundos novamente diferentes.
Agentes do destino ou puro desalinho?
Não! Dessa vez já tenho meu pergaminho, receita de bolo? Não! Mas agora sei o que não devo acrescentar para que não cresça ou perca o paladar, que será tão bom de provar.
Esse sopro é meu e não o aspirarei novamente!
Com toda minha vontade lhe entrego meu ultimo suspiro de verdade e sem desalinho, prefiro viver sem ar, a ter você simplesmente a voar por ai sem esse nosso alinho a desalinhar.
Planos surreais estão a nos rodear, não os deixe perder sem provar!
Vidas que vem vidas que se vão, reencontros deliberadamente prontos a se tornar.
Duvido que nos deixem aproveitar, o Grão-vizir está a nos olhar.
Na próxima esquina ele pode me pegar e com isso me levar para mais uma vez viver sem te amar.
Aproveitemos apenas o agora sem deixar passar, “um dia”!


Autor: Rafael Miranda