A porteira se abriu
Se abriu sozinha e mesmo assim ninguém viu
O som que vinha de traz da cabana a todos espantou
Escutaram passos, mais ninguém se importou
Abriu a porta e adentrou
Sentou-se e ninguém se incomodou
Olhou e viu tudo que acontecia ali
E tudo que estaria por vir
Pessoas desatentas
Abram os olhos e vejam a verdade sobre o Amor
Não o palpável e sim o admirável
Se desconecte da realidade imperfeita
Venham fazer parte da linha da direita
Outrora, zumbis sem motivação
Vivendo somente comendo na mão
Indo e vindo sem nem saber para onde estão seguindo
Seguindo o que? se nem os olhos, funcionam para ver!
Acorde dessa TV
Apenas um sonho que lhe faz perder
Viva a verdade
A verdade que há dentro de seu ser
Existe um mundo lá fora
É mais claro que o dia
Mas não se incomode
Lá, irá celebrar até quando chove
Devo seguir meu caminho
Vejo que aqui a maioria está em desalinho
Não adianta mais tentar, não quero me lamentar
Me levanto e vou embora
Sem fechar a porta, para ter certeza
Certeza que talvez algum dia
Alguém se vire e veja a porteira aberta
Se mova do seu local de estagnação
Que tenha força e veja a luz
Que essa não lhe incomode
Que voce também venha celebrar conosco até quando chove!
Autor: Rafael Miranda