quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A Fada e o Cavaleiro



O que pensara debruçada sobre a fronte do rosto do cavaleiro
Você a mais bela das fadas, na hierarquia a mais sábia
O que via ou sentia ali, perante um dos maiores guerreiros que já existira.
Guerreiro aquele que só trazia a desgraça
Aquela cabeça sem corpo, com a escalibur atravessada em sua testa
Cravada em sua penumbra mental, donde saíram as maiores táticas de guerra
O que apreciava nele, por que a visão daquele alimentava o seu olhar
Lagrimas escorriam em seu lindo rosto brando de vida e paixão
Tu me disseras uma vez, que tal cavaleiro
Era como thiamat, mas que não estava triste
E me disseras também que ele havia sido amaldiçoado
Por uma feiticeira a mais de mil anos atrás
Por não querer o seu amor.
Pois já amava alguém.
Mas no leito de morte de tal cavaleiro
Voce ali estava o abençoando e lhe desejando
Por que?
Será que um dia terei a mesma sorte de tal perdão?
Como posso ser para voce esse alguém?
Isso não sei, mas sei que sei o quanto estou atrás da verdade e da vontade de que me perdoe assim também
Serei o melhor Homem do mundo, mas esse melhor Homem do mundo só quer um alguém
Esse alguém es tu ó fada.
Venha a mim, seja de mim e viva em mim.
Sou e serei sempre teu...

Autor: Rafael Miranda